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ABR
02
02 ABR 2015
CIDADES
Prefeito de Nova Luzitânia prioriza solidariedade no município
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Germiro Lima explica o motivo do cancelamento da Festa do Peão
No mês de junho Nova Luzitânia completa 50 anos e a Festa do Peão, evento tão aguardado pela população foi cancelado, um dos motivos é a falta de recursos. Neste momento em que a crise se agravou, a ordem é doar cestas básicas com recursos próprios, aprovado através da Lei nº 1.685/2015, que: “Dispõe sobre autorização para doação de cestas básicas de alimentos às famílias carentes do Município e dá outras providências”, permitindo a doação de até 15 cestas pela Assistência Social. Mais tarde complementada pela Lei nº 1.686/2015, que altera dispositivos da Lei anterior e sobe o número para até 100 cestas por mês.

“A decisão não foi tomada sozinha, reunimos grupos para discussão do atual momento vivido por todos. Em função da queda de repasse Federal já era um assunto que nos preocupava (como faríamos a festa do peão?), já que só no mês de fevereiro a arrecadação de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS e Fundo de Participação dos Municípios – FPM caiu mais de R$ 50 mil. Todos os grupos que sentaram para discussão concordaram com o cancelamento da festa em junho, investindo assim o dinheiro que seria usado na Festa do Peão para a compra de gêneros alimentícios, compondo a cesta básica. Fico triste em não fazer a festa? Sim fico, porém não podemos festar enquanto nossos pais de famílias choram por não ter o que dar para seu filho comer”, explica o prefeito Germiro Lima.

A dificuldade acentuou-se devido à grande parte dos munícipes de Nova Luzitânia serem funcionários da Usina Virgolino de Oliveira, de Monções, e estarem sem receber o pagamento desde novembro de 2014. “Não esperamos agravar para ajudar. O Fundo Social já vinha desde sempre colaborando com cestas, porém a quantidade não estava dando para a grande quantidade de famílias necessitadas, pois o Fundo Social compra alimentos com dinheiro de bazar beneficentes e outros pequenos eventos, neste caso fez-se uma lei para que a Prefeitura, além do Fundo Social, possa estar comprando gêneros alimentícios para montar as cestas para doação. Não quero ninguém sem o que comer em casa, estamos falando de famílias, crianças, vamos socorrer com alimento”, afirma o prefeito.

O prefeito ainda fala sobre a comemoração de aniversário. “Hoje na situação atual do município não temos recursos que nos dão base para enfrentar um gasto de mais de R$ 100 mil em uma festa. Por isso, neste momento nossa decisão em conjunto é "socorrer todos que estão nessa situação". Sobre festividades, bem humilde faremos eventos em junho sim, nosso cinquentenário não passará em branco, tenho uma equipe muito competente correndo atrás de tudo, peço a compreensão da comunidade que se mostra solidária também”, finaliza o prefeito.

Procuramos a Usina Virgolino de Oliveira, que nos informou: “Que as verbas salariais devidas aos funcionários foram reconhecidas pelo GVO (Grupo Virgolino de Oliveira) e estão devidamente garantidas por penhora da Fazenda São José das Borboletas em ação movida pelos Sindicatos contra o GVO. Referida fazenda é suficiente para garantir o pagamento dos salários atrasados que serão quitados após a venda. Com relação aos salários mensais vincendos, estes começarão a ser pagos normalmente a partir de 26 de março de 2015 aos funcionários ativos”.

Para começar a receber as Cestas, as pessoas devem procurar o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS com documentos pessoais. Rapidamente são feitos cadastro e entrevista, procedimento necessário com todos os interessados. Dependendo da necessidade, a família começa a receber o benefício no mesmo dia de cadastro, limitado a uma cesta básica por família.
Autor: Daniel de Paula
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